segunda-feira, novembro 28, 2011

Finanças Pessoais - Quer comprar um imóvel sem ter prejuízo?

A compra da casa própria é um sonho para muitas pessoas. Por isso mesmo, deve ser feita com muita cautela e responsabilidade, para que nada dê errado. Isso porque ninguém quer perder o dinheiro que lutou tanto para conseguir.

Confira algumas dicas para que a compra da tão sonhada casa não se torne um problema:
   Procure uma imobiliária:  para economizar tempo, evitar problemas desnecessários e realizar um negócio seguro, esta é a melhor opção. Antes de escolher a empresa, considere a estrutura, disponibilidade do corretor e solicite as referências de vendas anteriores.Leve em conta ainda os serviços oferecidos, área geográfica de atuação, quantidade de imóveis constantes na carteira, atendimento fora do horário comercial, prestação de apoio a financiamentos e elaboração de contrato profissional com revisão de advogado.


   Defina suas necessidades com clareza: converse com cada membro da família para decidir o que é importante no imóvel: quintal, piscina, dependência de empregada etc. Dependendo da verba disponível, é provável que seja necessário acrescentar ou retirar itens.



  •    Faça uma reunião com o corretor: isso serve para planejar a aquisição e para que você apresente suas necessidades (número de dormitórios, localização etc), estilo de vida e potencial de compra (quantia em dinheiro, necessidade de financiamento, disponibilidade do FGTS, automóvel ou outro imóvel que possa ser dado como parte do pagamento).



  •    Visite um número razoável de imóveis: só faça negócio após visitar um número razoável de casas e apartamentos, entre 5 e 8, com todas as pessoas que têm poder de decisão na família. Além disso, visite o imóvel escolhido mais de uma vez, de dia e à noite, se possível. Ainda pergunte aos vizinhos sobre segurança, odores, desapropriações, vazamentos, desabamentos e inundações.




  •    Faça uma inspeção minuciosa: antes de assinar o contrato, fique atento às rachaduras, ao quadro de força e às condições do telhado. Além disso, procure descobrir se há vazamentos, diminuição de vazão de água entre pontos, existência de cupins, paredes úmidas, ocas ou descoladas.






  •    Negocie antes de firmar acordo: faça propostas inteligentes, com a ajuda de seu corretor. Lembre-se de não fechar negócio pelo primeiro valor ofertado, especialmente se o pagamento for feito à vista.



  •    Revise o contrato: é recomendável que toda compra de imóvel seja acompanhada de um instrumento particular de contrato elaborado pela imobiliária, mesmo que a escritura seja lavrada imediatamente após a negociação. Para quem não sabe, o contrato protege ambas as partes e estabelece condições, por exemplo, sobre a posse no imóvel e dívidas de impostos que não são cobertas na escritura.



  •    Verifique os documentos: faça com que o vendedor apresente certidões negativas dos cartórios de protestos, dos distribuidores cíveis, da Justiça Federal, da Receita Federal e de tributos municipais. Além disso, é importante verificar a matrícula atualizada do imóvel, expedida pelo Oficial do Cartório de Registro de Imóveis, e uma declaração que confirme que as taxas de condomínio estão em dia, no caso dos apartamentos.







  • Aqui estão listadas algumas dicas, esperamos que ajudem no momento de fechar um negócio.
  • quarta-feira, novembro 23, 2011

    Finanças Pessoais - Entre os endividados, 73,2% têm débitos no cartão de crédito.

    Entre os tipos de dívidas  mais comuns dos brasileiros, o cartão de crédito foi o mais apontado em novembro deste ano. Neste mês, 73,2% dos endividados têm débitos no cartão de crédito, seguido por carnês, com 25,8%.
    O número de famílias que declaram estar endividadas apresentou queda pelo sexto mês seguido, embora permaneça em patamar inferior ao do ano passado, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio), divulgada nesta terça-feira (22).
    De maneira geral, a Peic revelou que, em novembro, 59% dos consumidores do País estão endividados – número inferior ao registrado em outubro, quando 61,2% estavam nessa situação.
    O financiamento de veículos e o crédito pessoal estão, respectivamente, na terceira e quarta posições na lista de dívidas dos brasileiros, com 10,1% e 9,4% das menções, respectivamente.
    Considerando o crédito pessoal, na análise por faixa de renda, dos que recebem até 10 mínimos, 8,9% têm dívidas desse tipo, enquanto 13,2% dos devedores de maior renda estão nessa situação.
    Cheque especial, crédito consignado e financiamento de casaA Peic ainda revelou que, em novembro, 5,7% dos endividados brasileiros têm débitos no cheque especial. Dos pesquisados de menor renda, 5,4% têm dívidas nessa modalidade de crédito. Já entre os que ganham acima de 10 salários mínimos, o percentual é de 9,3%.
    No crédito consignado, 2,9% dos endividados com até 10 salários mínimos têm pendências nessa modalidade, enquanto entre os que recebem mais o número sobe para 4,8%. No geral, 3,1% dos entrevistados têm dívidas com crédito consignado este mês.
    Já no que diz respeito ao financiamento imobiliário, 2,7% dos devedores têm empréstimos a pagar em novembro. Considerando os que ganham até 10 salários, 2,2% têm dívidas com essa modalidade de crédito. Já entre os de maior renda, 6,9% têm débitos com financiamento imobiliário para pagar.
    Fiquem atentos aos produtos que o mercado oferece para não cair em ciladas.
    Ótimo dia!

    segunda-feira, novembro 07, 2011

    Finanças Pessoais - Dicas para educar seu filho!

    A forma como os adultos lidam com o dinheiro se deve, em grande, à educação financeira, ou à falta dela, que receberam ainda quando jovens. Pensando nisso, os pais  devem se preocupar em educar financeiramente seus filhos, começando, antes de tudo, com a mesada.
    Esse recurso vai introduzir a criança no mundo financeiro e, quando ela entenda que "as coisas não caem do céu", o aprendizado se iniciará. Assim como não é simples para as crianças aprenderem a lidar com dinheiro, para os pais, ensiná-los também não é uma tarefa tão fácil. 
    Confira algumas dicas para este aprendizado:
    Mesada - o primeiro passo para fazer com que as crianças aprendam a lidar com o dinheiro é dar dinheiro a elas. Dependendo da estratégia adotada pelos pais e da idade da criança, o dinheiro deverá ser dado semanalmente ou mensalmente, mas é importante que ela receba.
    Orientações - não se esqueça de que a criança precisa saber qual o objetivo daquele dinheiro. Além de deixar claro que ela será a responsável pelo recurso, é preciso esclarecer que tudo que ela quiser deverá ser pago com aquele dinheiro e que seus pais, por motivo nenhum, darão mais dinheiro a ela. É importante que os pais não interfiram na administração financeira da criança. Errar ainda jovem e assumir as responsabilidades pelos seus erros podem ensiná-la a ser um adulto mais responsável.
    Acompanhamento - apenas quando a criança já adquiriu certa familiaridade com o dinheiro é que é hora de os pais passarem seus conhecimentos a ela. Ao final do mês, é indicado sentar e conversar sobre o que ela fez de certo e de errado. Repasse alguns pontos, entenda por que ela optou por essa e aquela forma de conduzir suas finanças e, acima de tudo, deixe que ela fale e não a critique. A criança precisa aprender a lidar com o dinheiro e não a ter medo dele.
    Formas de pagamentos - As crianças observam como os pais lidam com o dinheiro, mas nem sempre entendem o que está acontecendo. Cartão de crédito, de débito, cheques, são formas de pagamentos corriqueiras, cuja utilização a criança observa, mas não entende sua lógica, portanto explique, não é preciso dar um cartão de crédito para uma criança ou um jovem, fale de onde vem aquele dinheiro, como funciona aquela forma de pagamento.
    Pai e mãe coordenados - é importante que tanto a mãe quanto o pai estejam de acordo com as diretrizes da educação financeira do seu filho. Nada vai adiantar se o filho entender que, se o pai não der mais dinheiro, a mãe dará. Portanto, antes de falar com as crianças, conversem primeiro entre vocês e decidam por uma estratégia.
    Zona de conforto - um dos principais problemas na educação financeira das crianças é a questão psicológica. Muitos pais simplesmente não conseguem dizer não às demandas dos filhos, pois sentem que, se fizerem isso, vão passar a ideia de que seus filhos não podem contar com eles. Entenda, no entanto, que educação financeira pode fazer muita diferença na vida adulta do seu filho e dinheiro não deve ser um pilar do seu relacionamento familiar.
    Quando a criança ou o jovem entende que tudo que ela quiser ou precisar ela pode pedir para o pai, dificilmente sairá da zona de conforto e será pouco estimulada a procurar um trabalho ou economizar.