quarta-feira, dezembro 28, 2011

Finanças Pessoais - Nova regra do Fies dispensa estudante de pagar taxa de matrícula da faculdade.

A partir da última sexta-feira, dia 23, os estudantes que quiserem realizar a inscrição no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade.
Com a mudança, o aluno universitário poderá se inscrever no SisFies antes de concluir o processo de matrícula.
Segundo a decisão publicada nesta sexta no Diário Oficial da União, as taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento.
De acordo com a portaria, as instituições de ensino  ficam proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não foi formalizado, com garantia de isenção de juros.
Até a medida ser colocada em prática, os alunos tinham de, primeiro, bancar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa!
Ótimo dia a todos!

terça-feira, dezembro 27, 2011

Valorização de imóveis deve continuar até 2017

Bom dia a todos! Segundo as pesquisas do guia financeiro InfoMoney, a valorização dos imóveis deve continuar até 2017. Confira a Reportagem na íntegra:

Comprar um imóvel  na cidade de São Paulo ficou, em média, 92% mais caro desde o início de 2008. Isso quer dizer que aqueles que compraram um apartamento por R$ 100 mil há três anos, hoje conseguem vendê-lo por algo em torno de R$ 190 mil. Só nos últimos 12 meses, a valorização chega a quase 30%, tanto em São Paulo quanto nas outras capitais do País, de acordo com o índice Fipe Zap.

Apesar da forte alta verificada nos últimos anos, os preços devem continuar em ascensão por mais algum tempo, na avaliação do diretor executivo da Consul Patrimonial, Marcus Vinicius de Oliveira. Segundo ele, até 2017, a valorização deve ser impulsionada pela possibilidade de crescimento da economia e pelos investimentos que o País receberá.
Entretanto, a partir desta data, o Brasil não terá mais a expectativa de grandes investimentos produtivos - tanto internos quanto externos. “A margem psicológica de crescimento em função do pré-sal, da Copa do Mundo e da Olimpíada já terá passado”, afirma Oliveira.
Além disso, ele aponta que o déficit habitacional terá sido reduzido significativamente daqui a seis anos. “A classe baixa e classe média em ascensão já terão adquirido muitos imóveis”, diz. “A oferta, neste momento, já poderá estar um pouco acima da demanda por imóveis” continua.
De acordo com Oliveira, historicamente, locais que sediam Olimpíada tendem a viver após dois anos uma pequena crise no setor - com mais oferta e menos demanda. “A China neste momento já vive uma desvalorização imobiliária e o Brasil avança para atingir um pico antes da queda dos preços”, acredita. “Mas isso não significa que o mercado imobiliário não continuará se desenvolvendo. A valorização por metro quadrado é que terminará e o valor se estabilizará por um novo período. Novos ciclos ocorrerão em seguida”, continua.
Depende das regiões
Para o coordenador do MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil e professor do FGV Management, Pedro Seixas Corrêa, já é possível notar uma certa estabilização nos preços dos imóveis, que avançaram de forma rápida nos últimos anos. Mas isso também depende do tipo de imóvel e da região onde ele se encontra.

“Em alguns mercados, por conta do desequilíbrio entre a oferta e a demanda, os preços ainda podem valorizar por mais um tempo, pode ser que até 2017 mesmo”, aponta o professor. Ele cita como exemplo a cidade do Rio de Janeiro, que sediará os Jogos Olímpicos de 2016, além de jogos da Copa do Mundo de 2014, e que possui boas perspectivas de investimentos e crescimento por conta do pré-sal.
Entretanto, em outros locais, já é possível notar uma manutenção dos preços ou até mesmo sinais de arrefecimento. “Há regiões que ainda apresentarão alta, mas já há uma certa estabilização geral”, diz Correia.
Segundo ele, os imóveis comerciais é que devem apresentar uma melhor alternativa de investimento. “Isso porque ainda existe uma demanda não atendida por estes imóveis que deve continuar nos próximos anos”, diz.
Alternativas de investimentos em imóveis
O diretor executivo da Consul Patrimonial ressalta que, para aqueles que querem investir em imóveis, existem alternativas além da compra direta do bem. Um exemplo são os fundos de investimentos imobiliários.

“Esta é a melhor opção para quem quer aproveitar o 'boom' do mercado e não quer ter o trabalho de procurar um imóvel, negociá-lo, acertar as questões contratuais e ainda ter problemas com inquilinos”, afirma. “Basicamente, um fundo deste tipo é a divisão do empreendimento em cotas e cada pessoa pode comprar uma ou mais”, explica.
Além disso, ele ressalta a segurança deste tipo de investimento. “Pela norma da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), somente uma instituição financeira pode fazer esta administração, o que reduz consideravelmente qualquer risco de golpe ou calote”, diz o especialista.
Entre as principais vantagens deste tipo de fundo, está a ausência de tributação para os rendimentos obtidos com o aluguel do imóvel e a possibilidade de diversificação do portfólio imobiliário com poucos recursos. A compra e venda das cotas é feita por meio da corretora de valores. Por isso, é preciso ter cadastro em uma para conseguir fazer estas transações.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Finanças Pessoais - Idosos devem ficar atentos a reajustes de planos de saúde.

Um ótimo dia a todos, hoje o nosso assunto tratará dos planos de saúde para idosos, um tema importante para saber o que fazer no momento dos reajustes!
Segundo alerta do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o consumidor deve ter atenção redobrada com as clausulas de reajuste dos planos para idosos, isso porque as regras variam conforme a data de assinatura do contrato.
De acordo com o instituto, a partir de 2004, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) passou a proibir o reajuste dos planos por mudança de faixa etária depois que o usuário completa 60 anos. Além disso, nos planos assinados a partir desta data, a variação de valores entre a primeira e a última faixa etária não deve ser superior a 500%.
Se o plano é antigo, porém, ou seja, assinado até janeiro de 1999, data da entrada em vigor da lei, que trata dos planos de saúde, não existem regras claras sobre o reajuste, devendo o beneficiário verificar se o aumento foi muito alto e entrar na Justiça, em caso positivo.
De modo geral, quando o plano de saúde se torna mais necessário, o consumidor idoso acaba tendo de arcar com diversos reajustes que pesam no orçamento, muitas vezes ficando impossibilitado de pagar o plano.
Neste sentido, o Idec considera abusiva a aplicação de um reajuste muito alto de uma só vez, mesmo que previsto em contrato. No que diz respeito aos planos familiares, lembra a entidade, o reajuste só pode ser aplicado sobre o valor pago pelo consumidor que mudou de faixa etária.
Tenham todos um ótimo dia!

segunda-feira, novembro 28, 2011

Finanças Pessoais - Quer comprar um imóvel sem ter prejuízo?

A compra da casa própria é um sonho para muitas pessoas. Por isso mesmo, deve ser feita com muita cautela e responsabilidade, para que nada dê errado. Isso porque ninguém quer perder o dinheiro que lutou tanto para conseguir.

Confira algumas dicas para que a compra da tão sonhada casa não se torne um problema:
   Procure uma imobiliária:  para economizar tempo, evitar problemas desnecessários e realizar um negócio seguro, esta é a melhor opção. Antes de escolher a empresa, considere a estrutura, disponibilidade do corretor e solicite as referências de vendas anteriores.Leve em conta ainda os serviços oferecidos, área geográfica de atuação, quantidade de imóveis constantes na carteira, atendimento fora do horário comercial, prestação de apoio a financiamentos e elaboração de contrato profissional com revisão de advogado.


   Defina suas necessidades com clareza: converse com cada membro da família para decidir o que é importante no imóvel: quintal, piscina, dependência de empregada etc. Dependendo da verba disponível, é provável que seja necessário acrescentar ou retirar itens.



  •    Faça uma reunião com o corretor: isso serve para planejar a aquisição e para que você apresente suas necessidades (número de dormitórios, localização etc), estilo de vida e potencial de compra (quantia em dinheiro, necessidade de financiamento, disponibilidade do FGTS, automóvel ou outro imóvel que possa ser dado como parte do pagamento).



  •    Visite um número razoável de imóveis: só faça negócio após visitar um número razoável de casas e apartamentos, entre 5 e 8, com todas as pessoas que têm poder de decisão na família. Além disso, visite o imóvel escolhido mais de uma vez, de dia e à noite, se possível. Ainda pergunte aos vizinhos sobre segurança, odores, desapropriações, vazamentos, desabamentos e inundações.




  •    Faça uma inspeção minuciosa: antes de assinar o contrato, fique atento às rachaduras, ao quadro de força e às condições do telhado. Além disso, procure descobrir se há vazamentos, diminuição de vazão de água entre pontos, existência de cupins, paredes úmidas, ocas ou descoladas.






  •    Negocie antes de firmar acordo: faça propostas inteligentes, com a ajuda de seu corretor. Lembre-se de não fechar negócio pelo primeiro valor ofertado, especialmente se o pagamento for feito à vista.



  •    Revise o contrato: é recomendável que toda compra de imóvel seja acompanhada de um instrumento particular de contrato elaborado pela imobiliária, mesmo que a escritura seja lavrada imediatamente após a negociação. Para quem não sabe, o contrato protege ambas as partes e estabelece condições, por exemplo, sobre a posse no imóvel e dívidas de impostos que não são cobertas na escritura.



  •    Verifique os documentos: faça com que o vendedor apresente certidões negativas dos cartórios de protestos, dos distribuidores cíveis, da Justiça Federal, da Receita Federal e de tributos municipais. Além disso, é importante verificar a matrícula atualizada do imóvel, expedida pelo Oficial do Cartório de Registro de Imóveis, e uma declaração que confirme que as taxas de condomínio estão em dia, no caso dos apartamentos.







  • Aqui estão listadas algumas dicas, esperamos que ajudem no momento de fechar um negócio.
  • quarta-feira, novembro 23, 2011

    Finanças Pessoais - Entre os endividados, 73,2% têm débitos no cartão de crédito.

    Entre os tipos de dívidas  mais comuns dos brasileiros, o cartão de crédito foi o mais apontado em novembro deste ano. Neste mês, 73,2% dos endividados têm débitos no cartão de crédito, seguido por carnês, com 25,8%.
    O número de famílias que declaram estar endividadas apresentou queda pelo sexto mês seguido, embora permaneça em patamar inferior ao do ano passado, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio), divulgada nesta terça-feira (22).
    De maneira geral, a Peic revelou que, em novembro, 59% dos consumidores do País estão endividados – número inferior ao registrado em outubro, quando 61,2% estavam nessa situação.
    O financiamento de veículos e o crédito pessoal estão, respectivamente, na terceira e quarta posições na lista de dívidas dos brasileiros, com 10,1% e 9,4% das menções, respectivamente.
    Considerando o crédito pessoal, na análise por faixa de renda, dos que recebem até 10 mínimos, 8,9% têm dívidas desse tipo, enquanto 13,2% dos devedores de maior renda estão nessa situação.
    Cheque especial, crédito consignado e financiamento de casaA Peic ainda revelou que, em novembro, 5,7% dos endividados brasileiros têm débitos no cheque especial. Dos pesquisados de menor renda, 5,4% têm dívidas nessa modalidade de crédito. Já entre os que ganham acima de 10 salários mínimos, o percentual é de 9,3%.
    No crédito consignado, 2,9% dos endividados com até 10 salários mínimos têm pendências nessa modalidade, enquanto entre os que recebem mais o número sobe para 4,8%. No geral, 3,1% dos entrevistados têm dívidas com crédito consignado este mês.
    Já no que diz respeito ao financiamento imobiliário, 2,7% dos devedores têm empréstimos a pagar em novembro. Considerando os que ganham até 10 salários, 2,2% têm dívidas com essa modalidade de crédito. Já entre os de maior renda, 6,9% têm débitos com financiamento imobiliário para pagar.
    Fiquem atentos aos produtos que o mercado oferece para não cair em ciladas.
    Ótimo dia!

    segunda-feira, novembro 07, 2011

    Finanças Pessoais - Dicas para educar seu filho!

    A forma como os adultos lidam com o dinheiro se deve, em grande, à educação financeira, ou à falta dela, que receberam ainda quando jovens. Pensando nisso, os pais  devem se preocupar em educar financeiramente seus filhos, começando, antes de tudo, com a mesada.
    Esse recurso vai introduzir a criança no mundo financeiro e, quando ela entenda que "as coisas não caem do céu", o aprendizado se iniciará. Assim como não é simples para as crianças aprenderem a lidar com dinheiro, para os pais, ensiná-los também não é uma tarefa tão fácil. 
    Confira algumas dicas para este aprendizado:
    Mesada - o primeiro passo para fazer com que as crianças aprendam a lidar com o dinheiro é dar dinheiro a elas. Dependendo da estratégia adotada pelos pais e da idade da criança, o dinheiro deverá ser dado semanalmente ou mensalmente, mas é importante que ela receba.
    Orientações - não se esqueça de que a criança precisa saber qual o objetivo daquele dinheiro. Além de deixar claro que ela será a responsável pelo recurso, é preciso esclarecer que tudo que ela quiser deverá ser pago com aquele dinheiro e que seus pais, por motivo nenhum, darão mais dinheiro a ela. É importante que os pais não interfiram na administração financeira da criança. Errar ainda jovem e assumir as responsabilidades pelos seus erros podem ensiná-la a ser um adulto mais responsável.
    Acompanhamento - apenas quando a criança já adquiriu certa familiaridade com o dinheiro é que é hora de os pais passarem seus conhecimentos a ela. Ao final do mês, é indicado sentar e conversar sobre o que ela fez de certo e de errado. Repasse alguns pontos, entenda por que ela optou por essa e aquela forma de conduzir suas finanças e, acima de tudo, deixe que ela fale e não a critique. A criança precisa aprender a lidar com o dinheiro e não a ter medo dele.
    Formas de pagamentos - As crianças observam como os pais lidam com o dinheiro, mas nem sempre entendem o que está acontecendo. Cartão de crédito, de débito, cheques, são formas de pagamentos corriqueiras, cuja utilização a criança observa, mas não entende sua lógica, portanto explique, não é preciso dar um cartão de crédito para uma criança ou um jovem, fale de onde vem aquele dinheiro, como funciona aquela forma de pagamento.
    Pai e mãe coordenados - é importante que tanto a mãe quanto o pai estejam de acordo com as diretrizes da educação financeira do seu filho. Nada vai adiantar se o filho entender que, se o pai não der mais dinheiro, a mãe dará. Portanto, antes de falar com as crianças, conversem primeiro entre vocês e decidam por uma estratégia.
    Zona de conforto - um dos principais problemas na educação financeira das crianças é a questão psicológica. Muitos pais simplesmente não conseguem dizer não às demandas dos filhos, pois sentem que, se fizerem isso, vão passar a ideia de que seus filhos não podem contar com eles. Entenda, no entanto, que educação financeira pode fazer muita diferença na vida adulta do seu filho e dinheiro não deve ser um pilar do seu relacionamento familiar.
    Quando a criança ou o jovem entende que tudo que ela quiser ou precisar ela pode pedir para o pai, dificilmente sairá da zona de conforto e será pouco estimulada a procurar um trabalho ou economizar.

    quarta-feira, outubro 26, 2011

    Finanças Pessoais - Etanol fica mais caro em SP, mas o combustível continua a ser vantajoso!


    O etanol continua a ser vantajoso no estado de São Paulo que, mesmo com uma alta entre a semana encerrada em 15 de outubro e a terminada em 22 de outubro, tem o álcool mais barato do Brasil, com média de R$ 1,857 o litro. Já a gasolina ficou em R$ 2,662 o litro, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), com base nos preços praticados na última semana. 
    De acordo com a ANP, além de São Paulo só compensa abastecer com etanol em mais dois estados brasileiros: Goiás e Mato Grosso. No primeiro caso, o litro do etanol custava, na terceira semana de outubro, R$ 1,945, e o da gasolina, R$ 2,861. No Mato Grosso, no mesmo período, o litro do etanol ficou em R$ 2,009 e o da gasolina em R$ 2,919.
    Com esses valores, observa-se que a proporção etanol/gasolina ficou em 69% em São Paulo. No mesmo sentido, a relação no Mato Grosso e Goiás ficou em 68% e 67%, nesta ordem, fazendo com que o abastecimento com etanol seja mais econômico em relação à gasolina nos estados.
    Para o uso do etanol ser vantajoso, é preciso que o litro custe até 70% do preço do litro da gasolina. Se a proporção ultrapassar essa porcentagem, abastecer com gasolina torna-se mais apropriado financeiramente.
    De maneira geral, das 27 unidades federativas analisadas pela agência, o preço médio do etanol subiu em nove estados na semana encerrada no último dia 22 de outubro. Na média nacional, o litro do etanol subiu para R$ 2,000. Já a gasolina subiu em 8 e recuou em 16 estados e no Distrito Federal, ficando em R$ 2,749, na média. A proporção do preço do etanol com relação ao da gasolina, na média nacional, foi de 72% na última semana.

    terça-feira, outubro 18, 2011

    Finanças Pessoais - Sites de compras coletivas violam código de defesa do consumidor


    Os sites de compras coletivas ganharam a atenção dos consumidores brasileiros. Por terem os produtos e serviços mais desejados e com preços tentadores, esse tipo de venda começou a crescer no País, tanto que hoje já são quase duas mil empresas.
    Com o aumento das ofertas, os problemas começaram a surgir e os direitos do consumidor passaram a ser ignorados.
    De acordo com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), entre os maiores problemas enfrentados pelos consumidores estão o fato de as empresas não assumirem responsabilidade por problemas decorrentes das vendas, não oferecerem informações suficientes ao consumidor e divulgarem descontos maiores do que realmente são.
    Compras coletivas x problemas coletivos
    Para entender os problemas que o consumidor tem enfrentado, o Idec realizou um levantamento com as quatro maiores empresas do setor, segundo o ranking do portal Bolsa de Ofertas: Clickon, Groupalia, Groupon e Peixe Urbano. Entre os problemas encontrados estão:
    • Cadastro obrigatório de e-mail, sem acesso ao contrato:  neste quesito, foram reprovadas as empresas Groupon e Peixe Urbano. De acordo com o Idec, é direito do consumidor só cadastrar seu e-mail depois de analisar os Termos e Condições de Usos e a Política de Privacidade dos sites de compras coletivas.
      Porém, segundo o levantamento, para o consumidor conhecer as regras de funcionamento dos sites é necessário cadastrar o endereço de e-mail. Além disso, durante o cadastramento, o sistema opt-out faz com que o consumidor aceite compulsoriamente as regras de prestação de serviço, uma vez que esse item já vem assinalado. “Essa prática desrespeita a autonomia do consumidor e sua liberdade de escolha”, explica o o advogado do Idec e responsável pela pesquisa, Guilherme Varella.
    • Utilização indevida de dados pessoais: as empresas Groupon, Peixe Urbano e Clickon foram apontadas nesse quesito, pois compartilham dados pessoais dos usuários cadastrados com parceiros para uso comercial e publicitário. “Não há garantias sobre a forma de tratamento das informações, o que é uma ameaça à privacidade dos consumidores e dá margem à publicidade virtual massiva e abusiva (spams)”, afirma Varella.
    • Isenção de responsabilidade: neste caso, todos os sites pesquisados apresentaram cláusulas contratuais que eximem sua responsabilidade em relação à qualidade e à eficiência dos produtos e serviços que oferecem. De acordo com os contratos, a obrigação de reparar eventuais prejuízos cabe apenas aos seus parceiros, admitindo que são apenas intermediadores da compra. “O site de compras coletivas faz parte da cadeia de fornecimento de produtos e serviços, pois atua na etapa de oferta, publicidade e transação financeira dos compradores. Não há o que justifique a isenção ou diminuição de sua responsabilidade”, explica o advogado.
      Segundo o artigo 51, I e III, do CDC (Código de Defesa do Consumidor), tais cláusulas são nulas, portanto, o consumidor tem o direito de exigir que os sites de compras coletivas resolvam os problemas constatados nos produtos ou serviços que comercializam.
    • Desconto maquiado: as quatro empresas analisadas tiveram problemas, pois inflacionam os preços para disponibilizá-los em promoção, fazendo com que contratar o serviço diretamente no fornecedor saia mais barato do que adquirir dos sites de compras coletivas com desconto. Em outros casos, algumas empresas prometem descontos que não existem, cobrando o valor real do produto ou serviço. “Como os sites de compras coletivas são uma forma de publicidade, a veiculação de informação falsa pode ser considerada publicidade enganosa e proibida pelo artigo 37 do CDC”, explica Varella.
    • Número mínimo de compradores: todas as empresas novamente tiveram problemas neste quesito, pois nenhuma informa o número mínimo de compradores necessários para a efetivação da oferta, embora seja uma informação fundamental para a efetiva aquisição do produto ou serviço.
    • Direito de arrependimento:  os sites reprovados foram Groupon, Peixe Urbano e Clickon. Neste caso, eles não informam adequadamente o direito de arrependimento que, segundo o CDC, é de até sete dias e dá o direito do consumidor receber seu dinheiro de volta. No caso da Clickon, esse direito é garantido, porém, o consumidor terá de pagar uma multa de 40% para cancelar a compra. “A cobrança de multa é absurda e ilegal, pois é direito do consumidor desistir da compra”, afirma o advogado.
    • Ausência de SAC: nenhum dos quatro sites analisados possuem opção de atendimento rápido ao consumidor, seja por meio de telefone ou chat. As opções oferecidas são apenas perguntas frequentes, com respostas pré-formuladas.
    • Falta de informações que identifiquem os sites fornecedores: todas as empresas apresentaram falha, já não divulgam de maneira clara os dados dos fornecedores. Além disso, as que informam o nome, endereço e outros dados, colocam essas informações em locais de difícil localização. “Esses dados são fundamentais para que o consumidor possa contatar as empresas e entrar com ação contra elas, caso seja necessário”, explica Varella.
    Outro lado
    As empresas foram informadas do resultado da pesquisa e deram seu posicionamento em relação aos resultados.
    No caso do Groupon, a empresa admitiu que tem parte da responsabilidade sobre os produtos e serviços que oferta e disse que alterou a cláusula que trata do assunto. Sobre a relação entre preço e desconto, explicou que analisa todas as ofertas antes de publicá-las, mas que pela natureza dinâmica do modelo de negócio, alguns parceiros podem praticar o preço ofertado no site para outros clientes. O site também afirmou que informa sobre o direito de arrependimento nas perguntas frequentes, no item “modalidades de reembolso”.
    O Peixe Urbano reiterou que não integra a cadeia de fornecimento, afirmando que atua apenas como prestador de serviço de publicidade e disponibilização de vouchers promocionais, esquivando-se da responsabilidade por eventuais problemas. Ainda afirmou que checa todos os preços antes da publicação da oferta, e que não considera necessário informar sobre o direito de arrependimento, pois este está previsto no CDC.
    Para o Clickon, seu papel é de intermediador da relação entre parceiro e usuário e que, por isso, não pode ser responsabilizado por qualquer problema. Além disso, informou que seus descontos são baseados no preço sugerido pelos parceiros, e que estes podem fazer promoções paralelas às do site. A empresa também informou que retirou a previsão de multa da cláusula sobre o direito de arrependimento.
    Já o site Groupalia afirma que a responsabilidade é dos fornecedores, quando estes são identificados.

    segunda-feira, outubro 17, 2011

    Finanças Pessoais - Cuidado com Fraudes no Cartão!

    O cartão é hoje o meio de pagamento mais usado nas transações de comércio on-line. Preocupadas com os riscos de fraudes, as instituições financeiras e empresas que atuam no varejo on-line estão investindo cada vez mais em tecnologia de forma a garantir a segurança do consumidor. Tanto que já são capazes, através de ferramentas específicas, identificar o perfil do usuário e detectar quaisquer atitudes fora do padrão normal de uso, o que permite a rápida identificação do uso indevido do cartão.

    Apesar disso, o risco de fraude existe e não pode ser ignorado. Mas, a educação é parte importante do combate à fraude, e você, como usuário, pode se proteger dela tomando alguns cuidados simples e agindo rapidamente se suspeitar ter sido vítima de fraude. Afinal, quanto mais rapidamente contatar as autoridades competentes, maior a probabilidade de minimizar os danos contra a sua identidade, o seu crédito e a sua conta bancária.

    A maioria das fraudes com cartão de crédito envolve falsificação. Assim, a primeira medida de segurança que você deve adotar para evitar problemas é proteger seus dados pessoais.

    Ainda que o banco emissor possa suspender o seu cartão temporariamente se suspeitar de uso indevido, você como titular pode fazer o mesmo caso acredite ter sido vítima de fraude. Caso tenha outros cartões proceda da mesma forma, pois os fraudadores podem usar seus dados pessoais para tentar clonar outros cartões que possua.

    As instituições financeiras são dotadas de tecnologia para descobrir de que lugar e computador essa compra foi efetuada, assim como o horário em que o crime ocorreu, de forma que quanto antes elas forem notificadas, mais rápido conseguem identificar o fraudador. Em geral, nos casos de suspeita de fraude, a polícia é notificada e fica responsável por apurar mais profundamente os crimes.

    Para se precaver de futuras dores de cabeça, é imprescindível tomar duas medidas: anote o número de atendimento (toda ligação feita para as centrais de atendimento de instituições financeiras é gravada e possui um número para verificação) e solicite um fax que comprove o bloqueio ou cancelamento do cartão.

    Faça um boletim de ocorrência nas autoridades policiais da região onde mora. Guarde cópias do relatório policial para apresentar ao banco emissor se for preciso. Com isso, ficará claro que você foi vítima de um crime.

    A Polícia Civil do Estado de São Paulo http://www.policia-civ.sp.gov.br/ oferece o serviço de Boletim de Ocorrência online nos casos de furto ou perda de documentos (cartões bancários, de crédito e talões de cheques) e furto de celulares.

    A cada passo do processo, guarde sempre cópias dos documentos, incluindo e-mails, correspondência escrita e gravações de chamadas telefônicas, em locais seguros.

    quarta-feira, outubro 05, 2011

    Finanças Pessoais - Internet x Loja Física: a mesma empresa pode cobrar preços diferentes?


    Não é uma situação rara os consumidores pesquisarem preços e condições de pagamento na loja virtual de uma empresa e se depararem com um valor diferente daquele praticado na loja física da mesma companhia. Mas, isso é permitido pelo Código de Defesa do Consumidor? As empresas podem sim cobrar preços diferenciados, tanto entre uma loja física e uma virtual, quanto entre duas lojas físicas.
    Porém, apesar de poderem, elas não devem deixar de indicar qual é o preço praticado, a forma de pagamento, as condições de entrega e condições de devolução.
    Mas por que isso acontece? Porque as lojas têm custos menores com encargos e deixam de pagar um vendedor. E é exatamente por conta desses valores mais atrativos que o consumidor precisa dobrar a atenção, é necessário sempre verificar a idoneidade da empresa.
    Para se proteger, vale a pena saber qual o preço praticado em lojas físicas para comparar e não correr o risco de ser enganado. Além disso, a importância de visitar uma loja física também inclui a possibilidade dela olhar o produto, verificar modelo, suas funcionalidades, e conseguir escolher com mais propriedade qual a mercadoria que melhor atende suas necessidades.
    O consumidor ainda deve ficar atento ao chamado Custo Efetivo Total. Regulamentado por uma resolução do Banco Central e também previsto pelo CDC, ele basicamente trata da necessidade das lojas deixarem claro para o consumidor qual o preço total que ele irái pagar. Não apenas o valor da mercadoria, mas também incluídos os custos dos empréstimos, os encargos, taxas, etc. 
    Vale lembrar que, em relação aos direitos dos consumidores, a principal diferença de uma loja física para a virtual diz respeito ao Direito de Arrependimento. Tudo que é comprado pela internet pode ser devolvido dentro do prazo de sete dias, sem necessidade de o consumidor explicar porque está devolvendo, na loja física isso não existe, o produto só é devolvido se apresenta defeito, ou conforme a política da loja.

    segunda-feira, outubro 03, 2011

    Finanças Pessoais - Como cuidar do orçamento em época de crise?


    Uma crise econômica pode fazer estragos devastadores na economia e afetar diretamente o cotidiano dos consumidores porém, é possível passar por momentos de maior turbulência sem ter a vida drasticamente afetada, mas, para isso, é importante que sejam tomados alguns cuidados.
    É preciso equilibrar os prazeres imediatos, vivendo o hoje também pensando no amanhã.
    Um dos pontos fundamentais que o consumidor deve observar é o seu nível de endividamento. As parcelas de empréstimos e financiamento não podem prejudicar o orçamento familiar, principalmente em momentos em que existe a possibilidade de haver uma crise financeira. O comprometimento da renda das pessoas está muito alto e crescendo e, caso haja algum problema na entrada de recursos, a inadimplência virá e, com ela, todos os malefícios já conhecidos - juros mais caros, menor atividade econômica, etc.

    Crédito mais escasso e caro
    Em momentos de crise, o crédito costuma se tornar mais escasso e, por conta disso, mais caro. Daí o perigo de se endividar em demasia. Nestes tempos, é mais prudente refletir muito antes de qualquer tomada de crédito, já que os custos serão mais altos.
    Aumentar as reservas
    Além de procurar contrair menos dívidas, é interessante procurar manter uma reserva financeira para momentos em que a economia está em um situação mais complicada. Dentro do possível, é importante tentar aumentar as reservas.
    Para isso, existem duas maneiras, ou você dá um jeito de ter uma renda maior ou então corta gastos que não são tão necessários. Desta maneira, se a crise realmente acontecer, você tem como enfrentá-la. Se você não for afetado pela crise, pode aproveitar as oportunidades de investimento, por exemplo, com aquela reserva.
    Investimentos
    Em relação aos investimentos, os mercados oscilarão com mais volatilidade, trazendo mais riscos. Por isso, também é preciso ter uma cautela maior neste momento, com menor exposição em bolsas e ativos cambiais e mais voltado para a segurança da renda fixa.

    quarta-feira, setembro 28, 2011

    Finanças Pessoais - Como elaborar o orçamento familiar?

    O orçamento familiar não é apenas "Anotar as despesas realizadas", envolve também: planejar, eleger prioridades, controlar seu fluxo de caixa. 


    A elaboração do orçamento familiar não é uma tarefa fácil, porém, é necessária para quem tem planos para o seu futuro e o de sua família.  Estabelecer objetivos comuns e conversar francamente sobre as finanças com a família é o caminho para que cada um esteja comprometido e faça sua parte, é a forma de garantir a estabilidade das finanças no presente, visando prevenir o futuro.

    E o que fazer?

    Em primeiro lugar será necessário identificar para onde está indo o dinheiro: discrimine as despesas fixas: luz, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica, alimentação, e outras. Considere, também, despesas eventuais, como: remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, taxas, impostos, cheques pré datados e outras.

    Com esse levantamento feito, você deve projetar o orçamento para os próximos meses, considerando as despesas sazonais como volta às aulas, IPVA, licenciamento, datas comemorativas, férias para a família. Lembre-se que elas podem representar um gasto substancial em seu orçamento.

    Discrimine as receitas: salário, rendas, etc. utilize o valor líquido recebido.

    Faça o balanço das receitas e despesas mensais: receitas (-) despesas e lembre-se de separar uma parte do orçamento para os investimentos.

    Após este levantamento feito, identifique gastos que podem ser eliminados ou reduzidos. Não é fácil mudar hábitos da noite para o dia. Converse com a família, o aprendizado no trato das finanças e o atingimento das metas irá compensar os eventuais sacrifícios e descontentamentos passageiros.