quarta-feira, dezembro 28, 2011

Finanças Pessoais - Nova regra do Fies dispensa estudante de pagar taxa de matrícula da faculdade.

A partir da última sexta-feira, dia 23, os estudantes que quiserem realizar a inscrição no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade.
Com a mudança, o aluno universitário poderá se inscrever no SisFies antes de concluir o processo de matrícula.
Segundo a decisão publicada nesta sexta no Diário Oficial da União, as taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento.
De acordo com a portaria, as instituições de ensino  ficam proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não foi formalizado, com garantia de isenção de juros.
Até a medida ser colocada em prática, os alunos tinham de, primeiro, bancar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa!
Ótimo dia a todos!

terça-feira, dezembro 27, 2011

Valorização de imóveis deve continuar até 2017

Bom dia a todos! Segundo as pesquisas do guia financeiro InfoMoney, a valorização dos imóveis deve continuar até 2017. Confira a Reportagem na íntegra:

Comprar um imóvel  na cidade de São Paulo ficou, em média, 92% mais caro desde o início de 2008. Isso quer dizer que aqueles que compraram um apartamento por R$ 100 mil há três anos, hoje conseguem vendê-lo por algo em torno de R$ 190 mil. Só nos últimos 12 meses, a valorização chega a quase 30%, tanto em São Paulo quanto nas outras capitais do País, de acordo com o índice Fipe Zap.

Apesar da forte alta verificada nos últimos anos, os preços devem continuar em ascensão por mais algum tempo, na avaliação do diretor executivo da Consul Patrimonial, Marcus Vinicius de Oliveira. Segundo ele, até 2017, a valorização deve ser impulsionada pela possibilidade de crescimento da economia e pelos investimentos que o País receberá.
Entretanto, a partir desta data, o Brasil não terá mais a expectativa de grandes investimentos produtivos - tanto internos quanto externos. “A margem psicológica de crescimento em função do pré-sal, da Copa do Mundo e da Olimpíada já terá passado”, afirma Oliveira.
Além disso, ele aponta que o déficit habitacional terá sido reduzido significativamente daqui a seis anos. “A classe baixa e classe média em ascensão já terão adquirido muitos imóveis”, diz. “A oferta, neste momento, já poderá estar um pouco acima da demanda por imóveis” continua.
De acordo com Oliveira, historicamente, locais que sediam Olimpíada tendem a viver após dois anos uma pequena crise no setor - com mais oferta e menos demanda. “A China neste momento já vive uma desvalorização imobiliária e o Brasil avança para atingir um pico antes da queda dos preços”, acredita. “Mas isso não significa que o mercado imobiliário não continuará se desenvolvendo. A valorização por metro quadrado é que terminará e o valor se estabilizará por um novo período. Novos ciclos ocorrerão em seguida”, continua.
Depende das regiões
Para o coordenador do MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil e professor do FGV Management, Pedro Seixas Corrêa, já é possível notar uma certa estabilização nos preços dos imóveis, que avançaram de forma rápida nos últimos anos. Mas isso também depende do tipo de imóvel e da região onde ele se encontra.

“Em alguns mercados, por conta do desequilíbrio entre a oferta e a demanda, os preços ainda podem valorizar por mais um tempo, pode ser que até 2017 mesmo”, aponta o professor. Ele cita como exemplo a cidade do Rio de Janeiro, que sediará os Jogos Olímpicos de 2016, além de jogos da Copa do Mundo de 2014, e que possui boas perspectivas de investimentos e crescimento por conta do pré-sal.
Entretanto, em outros locais, já é possível notar uma manutenção dos preços ou até mesmo sinais de arrefecimento. “Há regiões que ainda apresentarão alta, mas já há uma certa estabilização geral”, diz Correia.
Segundo ele, os imóveis comerciais é que devem apresentar uma melhor alternativa de investimento. “Isso porque ainda existe uma demanda não atendida por estes imóveis que deve continuar nos próximos anos”, diz.
Alternativas de investimentos em imóveis
O diretor executivo da Consul Patrimonial ressalta que, para aqueles que querem investir em imóveis, existem alternativas além da compra direta do bem. Um exemplo são os fundos de investimentos imobiliários.

“Esta é a melhor opção para quem quer aproveitar o 'boom' do mercado e não quer ter o trabalho de procurar um imóvel, negociá-lo, acertar as questões contratuais e ainda ter problemas com inquilinos”, afirma. “Basicamente, um fundo deste tipo é a divisão do empreendimento em cotas e cada pessoa pode comprar uma ou mais”, explica.
Além disso, ele ressalta a segurança deste tipo de investimento. “Pela norma da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), somente uma instituição financeira pode fazer esta administração, o que reduz consideravelmente qualquer risco de golpe ou calote”, diz o especialista.
Entre as principais vantagens deste tipo de fundo, está a ausência de tributação para os rendimentos obtidos com o aluguel do imóvel e a possibilidade de diversificação do portfólio imobiliário com poucos recursos. A compra e venda das cotas é feita por meio da corretora de valores. Por isso, é preciso ter cadastro em uma para conseguir fazer estas transações.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Finanças Pessoais - Idosos devem ficar atentos a reajustes de planos de saúde.

Um ótimo dia a todos, hoje o nosso assunto tratará dos planos de saúde para idosos, um tema importante para saber o que fazer no momento dos reajustes!
Segundo alerta do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o consumidor deve ter atenção redobrada com as clausulas de reajuste dos planos para idosos, isso porque as regras variam conforme a data de assinatura do contrato.
De acordo com o instituto, a partir de 2004, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) passou a proibir o reajuste dos planos por mudança de faixa etária depois que o usuário completa 60 anos. Além disso, nos planos assinados a partir desta data, a variação de valores entre a primeira e a última faixa etária não deve ser superior a 500%.
Se o plano é antigo, porém, ou seja, assinado até janeiro de 1999, data da entrada em vigor da lei, que trata dos planos de saúde, não existem regras claras sobre o reajuste, devendo o beneficiário verificar se o aumento foi muito alto e entrar na Justiça, em caso positivo.
De modo geral, quando o plano de saúde se torna mais necessário, o consumidor idoso acaba tendo de arcar com diversos reajustes que pesam no orçamento, muitas vezes ficando impossibilitado de pagar o plano.
Neste sentido, o Idec considera abusiva a aplicação de um reajuste muito alto de uma só vez, mesmo que previsto em contrato. No que diz respeito aos planos familiares, lembra a entidade, o reajuste só pode ser aplicado sobre o valor pago pelo consumidor que mudou de faixa etária.
Tenham todos um ótimo dia!