terça-feira, agosto 30, 2011

Finanças Corporativas - Quais os efeitos do aumento da Selic para as empresas?

É notório que nossa economia cresce cada dia mais, somos palco de grandes eventos, grandes descobertas e grandes oportunidades.Sendo assim estamos com a economia bastante acelerada, por isso o COPOM tenta conter a inflação da demanda e da oferta através do aumento da taxa Selic! Mas o que é isso?

A Selic é a taxa de juro básica da economia brasileira e é com base nela que o governo, os bancos e as empresas trabalham. Ela serve de parâmetro para captação e custo do dinheiro e, por isso, é um dos principais fatores que dita também o custo dos empréstimos.

 Como elevação dos juros controla inflação?
  Para quem não está familiarizado com o assunto fica a dúvida de como o aumento dos juros pode efetivamente reduzir o ritmo de elevação dos preços, ou seja, a inflação. Ao elevar os juros o Copom acredita poder conter a inflação de demanda, ou seja, o aumento dos preços causado pelo excesso de consumo.

A idéia básica é restringir o consumo através do encarecimento dos empréstimos. O mecanismo é simples, como a Selic é usada como referência na determinação dos juros cobrados aos consumidores e empresas, sua elevação acaba acarretando um aumento nos custos de se levantar um financiamento. Diante de um custo maior ao se levantar dinheiro no mercado, a população tende a consumir menos e, ao menos teoricamente, isso ajuda a conter a inflação.

Com os preços sobre controle, entramos em um grande dilema, se de um lado a elevação da Selic assegura o maior controle da inflação, por outro acaba diminuindo o potencial de crescimento da economia. Isso acontece porque com as taxas mais elevadas, as empresas têm que arcar com o custo mais elevado de financiar a expansão de suas atividades. Já as que têm recursos próprios podem acabar tentadas a não investir no aumento da produção, optando pela aplicação no mercado financeiro.

Se considerarmos que o aumento dos juros retrai o consumo, do ponto de vista da empresa não interessa investir no aumento da produção e na geração de novos empregos, simplesmente porque corre o risco de não ter procura para os produtos que irá produzir. Do lado do cidadão, a decisão das empresas de investir menos acaba prejudicando a geração de novos empregos.


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